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Anhanga

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O jogo Batalha de Mitos faz parte do projeto de nome Mitos da Terra fruto da parceria entre as empresas Alpha Centauri e Sinergia Games. O BDM será um jogo de cartas colecionáveis baseado na cultura brasileira onde serão apresentados famosos mitos como o Saci e o Curupira, assim como as divindades indígenas e afro-brasileiras. Neste 
game será possível a utilização de cartas em partidas nas quais os personagens irão batalhar entre si. game poderá ser jogado por duas ou quatro pessoas e tem como público alvo jovens e adultos. O BDM poderá ser classificado como um jogo de tabuleiro havendo a presença de uma arena de batalha, cartas colecionáveis e objetos acessórios (dados, marcadores, etc). Tais tipos de jogos podem ser considerados até certo ponto como casuais, ou seja, serão utilizados pelos jogadores em momentos específicos. Podemos imaginar que haverá uso por jovens no colégio e em reuniões com seus amigos, já para os adultos apenas em momentos de lazer onde a disponibilidade de jogos virtuais seja menor. Nesta primeira versão do card game será produzida uma edição limitada de 120 cartas contemplando 60 cartas baseadas nas Divindades Indígenas e 60 castas baseadas nas Divindades Afro-brasileiras. Esta serão divididas em 5 elementos: Terra, Água, Ar, Fogo e Éter. 

Mais Informações em: www.batalhademitos.com.br

Resumo:

Um dos deuses do panteão indígena e há bastante confusão em relação à sua representatividade. Entre as diversas análises do seu nome são apresentadas características de uma criatura mística que se move com rapidez. Existe uma visão diferente entre a abordagem apresentada pelos índios e aquela que foi herdada a partir da intervenção dos jesuítas. Muitas vezes o apresentavam como uma representação do diabo, pois houve certa confusão na tradução como "diabo velho" ao invés de "alma antiga". Na mitologia, este ser é apresentado como a primeira alma a ser criada e por este motivo possui essa denominação. Mesmo com as diversas variações das abordagens relacionadas a esta divindade, sempre era apresentada uma caracterização mais voltada para um ser maligno. É importante ressaltar que este é um ponto de vista específico geralmente apresentando por aquelas pessoas que tiveram situações ruins com este ser. O seu papel era representado pela proteção e não pela prática da maldade. Assim como diversos outros protetores, muitas vezes é necessário adotar um papel firme para executar a sua tarefa contra os malfeitores. Diversos registros o apresentam como um espírito velho que vaga nos campos e no cerrado em proteção das criaturas que lá vivem. Uma de suas formas mais comuns é a de um veado de olhos vermelhos com uma cruz branca no meio da testa. Era praticamente impossível capturá-lo por causa da velocidade com que se movimentava. Esta figura acabou provocando um pouco de associação com o diabo devido ao fato do veado possuir chifres. Também tem a capacidade de adotar outras formas como a de um peixe, um tatú e alguns outros seres. Para cada uma dessas transformações, ele recebe um novo nome. Algumas fontes chegam a apresenta-lo como o deus do inferno, fazendo um papel similar a outros deuses de outras culturas que se classificam com esta tarefa.

Características:

Buscando manter a representação da divindade, iremos apresentar o Anhangá com uma estrutura mais humanoide em vez da classica representação do veado. Será um homem de aparência velha, mas não será uma representação negativa e sim positiva da velhice. Deverá ter o corpo branco e os olhos vermelhos, assim como deverá possuir uma coroa com chifre de veado. Deverá ser representado prioritariamente nas cores branca e vermelha e sua aparência deverá apresentar medo para os que observam. As características indigenas deverão ser mantidas e a habilidade de possuir uma alta velocidade deverá ser representada em sua ilustração. Algumas pinturas que os índios usam para atividades de caça devem ser representadas em sua pele. Deverá existir uma cruz vermelha que o Anhangá irá segurar por uma cordão vermelho na sua mão direita, esta é uma forma de representar a sua relação com as abordagens cristãs dadas a ele.

Escrito por Ramon Santos e revisado por Filipe Sant'Ana
Ilustrado por Filipe Sant'Ana
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